Na Estônia, foi descoberto um «rei das ratas» com 13 ratas
Em Pylvamaa, na Estônia, um fazendeiro local fez uma descoberta incomum em 20 de outubro de 2021: um «rei das ratas», um grupo de 13 ratos com as caudas emaranhadas e grudadas, impossibilitando-os de se separarem. Esse fenômeno, conhecido como «rei das ratas», acontece quando as caudas de vários ratos se entrelaçam, fundem ou grudam, geralmente por causa de alguma substância pegajosa ou sangue.
Os ratos tiveram que ser sacrificados, pois era impossível desfazer o nó das suas caudas. O corpo do rei das ratas foi levado para o Museu de História Natural da Universidade de Tartu para pesquisas.
Esse evento raro já foi observado antes, mas, pela primeira vez, um rei das ratas foi levado para um centro de pesquisa vivo, o que permitiu que os cientistas o observassem e até o filmassem.
Os cientistas acreditam que o fenômeno esteja relacionado à natureza social dos ratos e pode acontecer quando alguma substância pegajosa entra em contato com suas caudas. Isso pode ocorrer, por exemplo, se os ratos dormem juntos e um deles se machuca, com o sangue contaminando as caudas dos outros.
Os reis das ratas estão fadados à morte, pois não conseguem se mover, se alimentar adequadamente e se tornam extremamente vulneráveis. Eles ficam mais suscetíveis a predadores e não conseguem encontrar comida e água.
A descoberta na Estônia não é a primeira do gênero. Em 2005, outro rei das ratas foi encontrado por um fazendeiro estoniano em Vyrumaa. Esse caso foi a primeira vez que um rei das ratas vivo foi apresentado aos cientistas, permitindo a eles observar e estudar o fenômeno de perto. Entretanto, a maioria dos casos relatados envolve reis das ratas encontrados mortos, dificultando a análise da causa do fenômeno.
As recentes descobertas na Estônia oferecem aos cientistas uma oportunidade única de pesquisar um organismo vivo, o que pode gerar dados valiosos e expandir o conhecimento sobre o rei das ratas.